segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Monumento aos Descobrimentos





O Monumento aos Descobrimentos, popularmente conhecido como Padrão dos Descobrimentos, localiza-se na freguesia de Belém, na cidade e Distrito de Lisboa, em Portugal.



Em posição destacada na margem direita do rio Tejo, o monumento foi erguido para homenagear os elementos envolvidos no processo dos Descobrimentos Marítimos Portugueses.
O edifício primitivo do Padrão dos Descobrimentos que Cottinelli Telmo esboçou e Leitão de Barros e Leopoldo de Almeida deram forma mental e plástica, foi erguido em 1940 por ocasião da Exposição do Mundo Português.

O atual, uma réplica do anterior, foi erguido em betão com esculturas em pedra de lioz, erguendo-se a 52 metros de altura. Foi inaugurado em 9 de Agosto de1960, no contexto das comemorações dos quinhentos anos da morte do Infante D. Henrique, o Navegador, um monumento que ao mesmo tempo louva o Homem e a epopeia marítima por ele iniciada.
O Infante D. Henrique era um dos filhos de D. João I e de D. Filipa de Lencastre. Nasceu em 1394 e morreu em 1460 deixando, ao partir, um mundo mais vasto, diferente e aberto às mais estranhas influências. Caracterizou a sua época com a expansão ultramarina, resolvendo o problema europeu do comércio do Oriente e a revolução da ciência da navegação e náutica.
Foi o Infante D. Henrique que lançou Portugal para uma aventura única na História e marcou para sempre a cultura e a vocação além fronteiras dos portugueses.

Portugal abriu rotas, marcou o mar desconhecido com direções e rumos, deu nome a terras, ilhas, cabos, ventos e tempestades.

Portugal só tinha uma porta e uma saída, e ela desenhava-se numa maré que uma quilha rompia. É esta a mensagem do belo monumento dos Descobrimentos. Rostos virados à lonjura, nau erguida em desafio a toda a simbologia de marinheiros, cartógrafos, capitães e letrados, um povo inteiro entregue à voragem do desconhecido e ao álibi da expansão da Fé.
Era um país pequeno que se multiplicava por terras muitas vezes maiores que o território de origem era um mercado de especiarias e ouro e sedas exóticas, era o Poder de um reino que, longe de mais para ser sonhado, assim era reconhecido.
O monumento tem a forma de uma caravela estilizada, com o escudo de Portugal nos lados e a espada da Casa Real de Avis sobre a entrada. 

D.Henrique, o Navegador, ergue-se à proa, com uma caravela nas mãos. Em duas filas descendentes, de cada lado do monumento, estão as estátuas de heróis portugueses ligados aos Descobrimentos.

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